"Caso Mércia"

Mércia Mikie Nakashima desapareceu no dia 23 de maio de 2010, após participar de um almoço em família, no município de Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo familiares ela deixou a casa da avó por volta das 18h30 e o trajeto até a casa dela é de dez minutos, mas ela não chegou. Ainda segundo familiares, antes de sair, Mércia recebeu um telefonema do ex-namorado e ex-sócio dela, Mizael Bispo de Souza. Ele foi considerado como o principal suspeito de matar a advogada. Porém o ex-policial nega ter cometido o crime.
Mizael confirma a polícia que tentou ligar para Mércia no dia em que ela desapareceu, mas afirma que não conseguiu, quando a polícia o questionou o porque de seu carro estar próximo a casa da avó de Mércia, local onde a advogada foi vista com vida pela família pela ultima vez, Mizael afirmou que estava com uma mulher no momento dentro do seu carro, porém essa mulher nunca apareceu.
O advogado que representa Mizael, Dr. Samir Haddad Júnior, alega também que o carro de seu cliente estava perto da casa da avó de Mércia, porque o mesmo residia próximo, ainda segundo o advogado de Mizael, Mércia vinha sendo ameaçada por um antigo cliente para quem ela atuou em ações de divórcio e ação trabalhista, e não teria ficado satisfeito com o resultado.
Entretanto, a pasta com os processos que Mércia cuidava para o cliente, identificado como Messias, foi encontrada na tarde de 16 de Junho de 2010 pela irmã da vítima, Cláudia Nakashima e de acordo com o advogado da família Nakashima, Alexandre de Sá Domingues, o cliente não teria motivos para fazer ameaças. 
No dia 10 de Junho de 2010 o carro da advogada foi encontrado na represa de  Nazaré Paulista, interior de São Paulo. O veículo estava submerso a uma profundidade de aproximadamente 6 metros, tinha o vidro do motorista aberto e estava com os pertences da advogada. No dia seguinte, o corpo de Mércia foi encontrado na mesma represa. De lá pra cá  o Brasil vem acompanhando a luta da família  Nakashima em busca de justiça.

Mizael Bispo De Souza e seu comparsa Evandro Bezerra Silva, permanecem foragidos desde Dezembro de 2010.